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Detecção precoce é fundamental no combate ao câncer de mama

Mulheres de 40 a 75 anos devem realizar anualmente o exame de mamografia, porque quanto mais cedo se detectar um sinal de câncer de mama, maior é a chance de cura. Esta é a recomendação de Danielle Arbache, mastologista do Seconci-SP, no contexto da campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre o tema.

A medica também recomenda que as mulheres façam periodicamente um autoexame, para verificar se sentem alguma alteração nas mamas, e, em caso positivo, que procurem imediatamente atendimento médico. “Quando se detecta a doença em seu estágio inicial, a chance de cura é superior a 90%.”

A mastologista observa que o rastreio para a detecção pode começar já a partir dos 30 anos, se a pessoa relatar casos de câncer de mama em parentes de primeiro grau com menos de 50 anos. “A doença tem acometido mais mulheres jovens, especialmente as que tenham alguma doença que ponha em risco a saúde, como pressão alta ou sobrepeso.”

De acordo com a dra. Danielle, a doença pode surgir devido a mais de um fator. “Tabagismo, obesidade e doenças cardiovasculares, como hipertensão e diabetes, estão entres estes fatores. O câncer também pode surgir por conta de uma mutação genética. Daí a importância de se levar uma vida saudável e realizar regularmente atividade física, que se mostraram fundamentais para prevenção e cura. Adotar estas medidas não garante que a doença não vá se desenvolver, mas certamente contribui para diminuir a chance de ser atingido por ela.”

A mastologista enfatiza a importância da mamografia. “É um exame bastante sensível, que detecta lesões iniciais não perceptíveis no ultrassom, e através dele se consegue realizar o rastreio. Os aparelhos modernos têm gerado menos desconforto. E mesmo que a mulher não apresente sinal da doença, considero que ela deve realizar o exame anualmente, mesmo que neste caso o SUS ainda adote como diretriz que o procedimento seja feito a cada dois anos.”

Existem vários subtipos de câncer de mama, e para cada um existe um tratamento específico, que pode ser cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, informa a dra. Danielle. Ela ainda comenta que a amamentação pode ser um fator de proteção em alguns casos, porém o que ainda prevalece é a predisposição genética.

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