Por ocasião do Dia Mundial da Psoríase (29 de outubro), a dermatologista do Seconci-SP, Marli Manini, aproveita a data para esclarecer mitos e verdades a respeito dessa enfermidade, que acomete cerca de 2% da população mundial.
Psoríase é contagiosa
ý MITO
Trata-se de uma doença crônica inflamatória da pele, autoimune e não contagiosa.
A doença se manifesta por meio de lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas
þ VERDADE
Essas placas aparecem, em geral, no couro cabeludo ou em locais de atrito como cotovelos e joelhos. Mas há também uma forma conhecida como “gotada” por apresentar lesões pequenas e arredondadas, que aparece normalmente depois da ocorrência de infecção das vias respiratórias superiores.
Psoríase não tem cura
þ VERDADE
O tratamento visa controlar a doença que, em alguns casos, pode ficar anos sem manifestar. A única forma que pode ter cura é a psoríase “gotada”.
A exposição ao sol é benéfica para o portador de psoríase
þ VERDADE
A fototerapia faz parte do tratamento e, assim como os raios solares, contém radiação UVA e UVB. Mas os pacientes que não têm acesso a esse tipo de tratamento podem substituí-lo por exposição ao sol com moderação – de 10 a 15 minutos por dia.
Hidratantes vendidos em mercados não são eficientes no tratamento da doença
ý MITO
Cremes e pomadas para lubrificar os locais atingidos pela psoríase são sempre bem-vindos. O ideal é que contenham ácido salicílico ou ureia em sua fórmula.
É fácil encontrar remédio para psoríase na farmácia, não havendo necessidade de consultar um médico
þ VERDADE e ý MITO
Existem medicamentos à venda que não exigem a apresentação de receita médica, mas os pacientes jamais devem seguir esse procedimento. A automedicação não é recomendada em nenhum caso, mas é mais grave no caso da psoríase. Por isso, é importante sempre consultar um profissional.