“Investir em segurança dá lucro, e a empresa que tem esta compreensão tende a ganhar”. A afirmação foi feita pelo presidente do Seconci-SP, Haruo Ishikawa, ao abrir a palestrada dada em 18 de abril pelo dr. Gustavo Nicolai, do Sesi Nacional, aos membros do Grupo de Trabalho de construtoras que dimensiona a relação entre SST (Segurança e Saúde do Trabalho) e produtividade.
O dr. Nicolai mostrou que os custos da não-prevenção em SST são maiores do que as empresas percebem: o valor do Seguro de Acidentes do Trabalho aumenta, a empresa precisa seguir retendo o FGTS do trabalhador afastado e arcar com os custos de sua estabilidade no retorno ao trabalho, da eventual judicialização do episódio e das ações regressivas que o INSS vem movendo. Há ainda os custos de reorganização de área, perda de matéria-prima e de qualidade e danos a terceiros.
O especialista mostrou um caso em que dez trabalhadores de uma empresa foram afastados por queimaduras sofridas ao realizarem a concretagem de uma laje sem calçarem botas de segurança. No total de todos os custos diretos e indiretos, a construtora teve um gasto adicional de R$ 400 mil. Diante disso, também recomendou que as empresas não economizem em SST, treinamentos e equipamentos de proteção individual de qualidade.
A segurança na operação de argamassadeiras (misturadores de argamassa) e