Migrar para hábito alimentar saudável fica mais fácil quando o paciente/cliente compreende a importância e os benefícios para a saúde, seja para o tratamento de doenças, prevenção ou melhora no rendimento das atividades diárias. Informar e conscientizar a respeito é a prática adotada por Fernanda Souza Holanda, nutricionista do Seconci-SP.
Por ocasião do Dia do Nutricionista (31 de agosto), Fernanda destaca que em cada consulta é realizada uma anamnese completa, que avalia o histórico de saúde, exames médicos, hábito alimentar, preferências alimentares e aferição do peso e estatura. Em cada atendimento, o paciente é incentivado a realizar mudanças de forma gradual e contínua, respeitando a individualidade e destacando a importância que cada alimento na saúde.
“Pessoas que exercem atividades intensas, como os trabalhadores da construção civil, têm o hábito de consumir alimentos em grandes quantidades, e muitas vezes se esquecem da qualidade. Os excessos na alimentação podem contribuir para o surgimento de dores na lombar e nas articulações devido ao aumento excessivo de peso, obesidade, diabetes, alterações de gordura no sangue hipertensão e gordura no fígado.”
Diante deste cenário, a estratégia adotada pela nutricionista é simplificar as orientações, com recomendações de fácil adesão, como por exemplo a montagem do prato saudável. Fernanda ressalta a importância de se dar preferência a alimentos integrais, ao consumo diário de frutas, verduras e legumes, à ingestão de em média 2 litros de água diariamente, e evitar opções alimentares ricas em gorduras, açúcar e sal.
Outra recomendação importante para os trabalhadores da construção civil é que façam uma atividade física planejada e estruturada, por exemplo: musculação, ciclismo, caminhadas, sempre após a liberação médica.
De acordo com a nutricionista, as empresas também podem colaborar com medidas simples, por exemplo disponibilizar a opção do café sem adoçar e/ou adoçante e a oferta diária de frutas, além da realização de ações educativas sobre alimentação saudável. Todos ganham, trabalhadores e construtoras. “A saúde do trabalhador é o alicerce da obra segura”, enfatiza.
