Por ocasião do ‘Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita’, celebrado em 21 de outubro, o Seconci-SP esclarece os principais sintomas e formas de tratamento desta doença que tem apresentado aumento expressivo no número de casos. Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, no período de janeiro de 2010 a junho de 2016, foram registrados mais de 227 mil casos de sífilis adquirida.
O ginecologista do Seconci-SP, Wilson Kiyoshi Ueda, explica que a sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e o contágio pode ocorrer através de relação sexual, de mãe para filho durante a gravidez ou no momento do parto e, de forma mais rara, por meio de transfusão de sangue. “Após a contaminação, a doença se desenvolve em três estágios”, comenta.
Após as fases iniciais, se não for tratada, a sífilis entra no chamado período de latência. “Nessa etapa não há sintomas, mas o indivíduo continua infectado”, esclarece o especialista do Seconci-SP. Na última etapa, denominada terciária, os sinais podem levar de dois a 40 anos depois do início da infecção para aparecer e a doença pode causar problemas mais graves aos pacientes, como danos no cérebro ou na medula, no nervo ótico, nos sistemas ósseo e cardiovascular e lesões cutâneas.
Além disso, segundo o ginecologista, quando uma gestante infectada não trata a sífilis existe uma probabilidade muito grande de aborto, bebês prematuros ou nascerem mortos. Por esse motivo, é muito importante que as mães realizem o pré-natal durante toda a gravidez.
O dr. Wilson explica que a detecção da sífilis é simples e rápida, podendo ser realizada por meio de análise laboratorial do sangue ou pela coleta de material diretamente das feridas. Já o tratamento é feito à base de penicilina, mas a dosagem e período do tratamento vão depender da fase da doença em que o indivíduo se encontra.
Ele reforça que o uso do preservativo e a realização de exames anuais é a melhor forma de prevenção. “É preciso estar protegido durante todo o ato sexual, pois o contato com úlceras de uma pessoa que tenha sífilis pode levar à contaminação”, conclui.
A segurança na operação de argamassadeiras (misturadores de argamassa) e