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Seconci-SP orienta sobre inclusão de riscos psicossociais no PGR

O Seconci-SP mostrou, no 13º Congresso Jurídico do SindusCon-SP, como a entidade pode auxiliar as empresas a atenderem corretamente a nova exigência da Norma Regulamentadora (NR) nº 1, de incluir os riscos psicossociais no Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Maristela Honda, presidente do Seconci-SP, e Haruo Ishikawa, membro do Conselho Deliberativo, estiveram presentes no painel, que também foi assistido por Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, e Rodrigo Giarola, coordenador do Conselho Jurídico da entidade.

Capacitando o líder a ouvir

Irineu Massaia, superintendente do Iepac (Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana) do Seconci-SP, chamou a atenção em sua apresentação para a importância de uma liderança não autoritária no relacionamento com os trabalhadores, ouvindo-os e acolhendo-os. “É importante que o líder aprenda a reconhecer sintomas como dificuldade de dormir, perda da vontade de trabalhar, atrasos em entregas e resultados.”

Segundo Massaia, quanto mais capacitado for o líder, menos problemas de saúde mental e prejuízos a companhia sofrerá. Essa capacitação inclui a própria saúde mental do líder, evitando, por exemplo, a hiperconectividade e cuidando de sua saúde física. Ele frisou que o atendimento da NR 1 ajuda o líder na prevenção da saúde física e mental da equipe. O superintendente informou que o Seconci-SP dispõe do instrumental para treinar as lideranças e acompanhar e tratar casos de saúde mental.

Plano para cada construtora

Giancarlo Rodrigues Brandão, superintendente Ambulatorial do Seconci-SP, afirmou em sua apresentação ser necessário separar o risco psicossocial do indivíduo daquele da empresa. Explicou que a entidade baseia seu programa na escuta ativa do trabalhador, com bastante cuidado para evitar erros que acabem desaguando em processos trabalhistas.


De acordo com Brandão, a escuta ativa permite conhecer o estado da saúde mental do trabalhador. Um questionário para tanto foi desenvolvido pelo Seconci-SP especificamente para a construção civil. Após uma análise, cria-se um plano de ação para cada empresa, e se roda a documentação exigida pela NR 1.

Ao abrir o painel, Carlos Henrique de Oliveira, do Conselho Jurídico do SindusCon-SP, comentou sobre a necessidade de a mão de obra da construção estar feliz e motivada, um desafio em meio ao espinhoso meio ambiente urbano e profissional. “Daí a importância de um ambiente acolhedor no trabalho, para proporcionar produtividade e o atendimento da NR 1 do Ministério do Trabalho, evitando multas e outros gastos”, afirmou.

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